quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Depois do teatro, Suplicy baixa a crista no Senado


O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) protagonizou nesta terça-feira (25) no Senado Federal uma cena constrangedora. Eu diria patética até. De repente, não mais que de repente, eis que o petista retirou um cartão vermelho que, segundo ele, era para o colega José Sarney (PMDB-AP).

A histeria de Suplicy foi contida pelo senador Heráclito Fortes (PMDB-PI), portanto, um anti-Lula reconhecido nacionalmente, tal o papel ridículo a que se prestou o velho e bom Supla.

Pelo jeito, Suplicy queria fazer uma imagem para o PIG (Partido da Imprensa Golpista) registrar e distribuir ao país inteiro. Conseguiu o intento em alguns minutos, porque teve a contenção de Heráclito. Caso contrário, apenas alguns segundos bastariam.

O bate-boca entre Suplicy e Heráclito foi curto, mas intenso. Entretanto, alguns instantes depois, o petista foi desculpar-se com o colega de Casa. Afinal, a imagem já estava feita. A média com o PIG já fora efetivada.

Suplicy não é candidato à reeleição. Tem mandato até 2015, logo não precisa puxar o saco de ninguém. Muito menos do PIG, que é mais simpático ao tucano José Serra.

O senador Suplicy quer continuar sendo o queridinho da imprensa golpista. Se continuar assim, vai conseguir. Apenas isso e mais nada. http://www.esmaelmorais.com.br/

Formandos da Vizivali vão validar diplomas em aulas complementares

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) vai criar um curso para complementar a carga horária necessária para a validação dos diplomas dos formandos do Iesde/Vizivali que até agora não receberam seus diplomas.

A proposta, feita pelo governador Requião e pelo reitor da IFPR, Alipio Leal Neto, foi acompanhada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

O curso complementará a carga horária necessária, na modalidade de ensino à distância. “O Instituto vai criar um curso aberto, em que poderão ingressar os alunos da Vizivali, para complementar as matérias que faltam para poder validar os diplomas”, disse Requião.


Segundo Alípio Santos Leal Neto, reitor do IFPR, o curso deverá estar à disposição da comunidade até 2010. “Todos os paranaenses poderão fazer o curso Normal superior, por meio de teste seletivo”, contou.

Estes professores deverão procurar o instituto e solicitar a inscrição e aproveitamento dos conteúdos em momento oportuno que será divulgado no site da instituição (www.ifpr.edu.br). As aulas serão ministradas de forma semipresencial nas telessalas do Instituto espalhadas pelo Estado .

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Assista ao vídeo: De Collor, sobre ameaça de representação de Simon: “Manda ele…”



A decisão sobre o futuro de José Sarney (PMDB/AP) está nas mãos do senador Paulo Duque (PMDB/RJ), no Conselho de Ética. O senador Fernando Collor voltou a esbravejar contra Pedro Simon, que agora ameaça fazer uma representação contra ex-presidente da República na Corregedoria do Senado. http://www.esmaelmorais.com.br/

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Assista ao vídeo do bate-boca entre Simon, Renan e Collor



A discussão foi motivada por posições divergentes em relação a José Sarney. Fernando Collor (PTB-AL) ameaçou fazer revelações sobre o senador do PMDB gaúcho. http://www.esmaelmorais.com.br/

Bate-boca no Senado entre Simon, Renan e Collor de Mello

Senador gaúcho se “acadelou” diante de ameaça de Collor


Simon e Renan duelam no plenário.Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido, bateram boca nesta segunda-feira (3) em plenário mostrando a temperatura elevada da Casa. Simon fazia um discurso pedindo a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado, quando Calheiros pediu um aparte. Os dois, a partir daí, começaram a discutir. Fernando Collor (PTB-AL) entrou ainda na discussão depois.
Calheiros iniciou sua fala dizendo gostar de Simon, uma vez que o gaúcho tinha dito em seu discurso o contrário. “Eu só quero dizer que gosto de vossa excelência. Como não gostar de vossa excelência?. Eu só lamento que o esporte de vossa excelência nos últimos 35 anos seja falar mal de Sarney. O que vossa excelência repete agora nessa missão de paz.”
O líder do PMDB continuou e acusou Simon de ter se voltado contra Sarney quando o atual presidente do Senado foi escolhido para ser vice na chapa de Tancredo Neves ainda durante a transição da ditadura militar para a democracia.
Simon irritou-se e acusou Calheiros de estar mentindo. “Você está inventando. É mentira”. Calheiros continuou e afirmou que o gaúcho alimentou Collor com denúncias contra Sarney durante a campanha à Presidência em 1989. Simon continuou acusando o líder do PMDB de mentir sobre este fato.
Calheiros questionou por que o senador gaúcho pede a saída de Sarney. Simon retrucou perguntando por que Renan renunciou em 2007 quando respondia a processos no Conselho de Ética. Calheiros disse que deixou o cargo porque “não podia levar o Senado a um impasse”. Simon disse que a situação é agora a mesma para Sarney.
Calheiros continuou atacando Simon e disse que o PMDB apoia Sarney. “Eu falo pela bancada. O PMDB já decidiu e não é um partido que vai ter que se reunir sempre para mudar de posição”. Disse ainda que Simon foi um dos que insistiu para que Sarney disputasse a presidência da Casa e que em privado já manifestou solidariedade a ele. “Vossa excelência faz isso no particular e vem em publico aqui fazer uma coisa diferente.”

Collor de Mello: engula as palavras.Simon irritou-se ainda mais e mencionou que Calheiros abandonou Collor quando lhe foi conveniente e que sempre apoiou qualquer governo. “Não me envergonho de nada que fiz”, rebateu o líder do PMDB.
Collor interrompeu a discussão entre eles e pediu a palavra. O ex-presidente da República foi duro com Simon. “Essas são palavras que eu não aceito. Quero que o senhor as engula e as digira como julgar conveniente”.
Ele afirmou ainda que Simon não pode se “agachar” para a imprensa e disse que na próxima vez que for citado de modo negativo pelo gaúcho fará revelações contra ele.
“Evite pronunciar meu nome nessa Casa porque na próxima vez que eu tiver que pronunciar o nome de vossa excelência nesta Casa gostaria de relembrar alguns fatos, alguns momentos, talvez extremamente incômodos para vossa excelência”, disse Collor.
Após o pronunciamento forte de Collor, Simon baixou o tom e continuou seu discurso contra Sarney, sendo aparteado por Eduardo Suplicy (PT-SP), que tentou acalmar os ânimos. http://www.esmaelmorais.com.br/