quarta-feira, 29 de junho de 2011

Governo recua, acaba com sigilo para a Copa e tira poder da Fifa



André Gonçalves para Gazeta do Povo

Foto André Cruz/ABr

Com três mudanças consentidas pelo governo federal, a Câmara dos Deputados encerrou ontem a votação da medida provisória (MP) que cria regras específicas para as licitações de obras para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O texto que segue para o Senado garante aos órgãos de controle, como tribunais de contas, acesso permanente aos custos estimados para os empreendimentos. A divulgação do orçamento ao público em geral também será feita imediatamente após a finalização do processo.
Essas duas alterações já eram esperadas. A surpresa foi a supressão do trecho que abria exceção para a realização de aditivos orçamentário para aumentar o valor dos orçamentos a partir de exigências adicionais feitas pela Fifa, no caso da Copa, e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), na Olimpíada. Agora, Fifa e COI não poderão exigir aumentos do orçamento de obras. “Todos aqui têm críticas à gestão da Fifa e do COI em outros eventos”, justificou o líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP).
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O Papa é pop e estreia no twitter

O papa Bento XVI fez seu primeiro tweet nesta terça-feira (28). Acessou a web num iPad para anunciar o lançamento do novo site de notícias do Vaticano: “Queridos amigos, acabei de lançar o News.va. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Com minhas orações e bênçãos. Bento XVI”.
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domingo, 12 de junho de 2011

Divergências políticas emperram gestão pública

Da Gazeta do Povo


Interrupção de projetos, de obras e de serviços públicos, mudanças de prioridades, remanejamentos de verbas e rearranjos significativos na estrutura administrativa são algumas das consequências mais comuns quando se inicia um novo governo. Enquanto para alguns a descontinuidade é um dos reflexos indesejáveis, mas aceitáveis do processo democrático e da alternância do poder, para outros precisa ser vista com cautela e em hipótese alguma pode ser absoluta.
Nos períodos que antecedem as eleições, a expectativa sobre a continuidade das ações de governo atinge o ponto mais alto. O discurso de quem está no poder quase sempre alerta que se outro vencer, obras e projetos não terão mais andamento, haverá cortes e demissões. Já os adversários prometem melhorar ainda mais o que vem dando certo. “Essa discussão acaba tomando conta da disputa e se perde a oportunidade de se discutir propostas concretas e de resultado”, observa o cientista político Paulo César Dias.
Em muitos casos, apontam especialistas, a falta de continuidade quando motivada apenas por disputas político-partidárias traz prejuízos ao bom andamento de políticas públicas essenciais e desperdício de recursos públicos. Em outros, são necessárias, principalmente quando um programa ou ação apresenta falhas graves de planejamento. Assim, o fechamento de secretarias ou a interrupção de obras podem trazer benefícios ao evitar investimentos financeiros desnecessários e ao redirecioná-los a soluções viáveis.
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sábado, 11 de junho de 2011

Estamos aqui para garantir cidadania e dignidade aos brasileiros e brasileiras

A nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, diz que seu compromisso é garantir cidadania e dignidade para os brasileiros e as brasileiras. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A garantia de dar cidadania e dignidade “aos brasileiros e brasileiras que mais precisam da proteção do Estado” foi um dos pontos em destaque no discurso da nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que substitui Antonio Palocci, em cerimônia de posse ocorrida no Palácio do Planalto. Segundo a nova ministra, trata-se de compromisso do seu partido, o PT, bem como do governo. “Esse é o meu compromisso”, sentenciou.
Gleisi Hoffmann iniciou o discurso assegurando que assumia a missão “com muita humildade, muita fé em Deus”. A ministra explicou que pretende trabalhar frente à Casa Civil com a mesma seriedade da presidenta Dilma. Gleisi lembrou também do “enorme desafio de suceder o ministro Palocci”.
“O momento do Brasil é histórico. Vou trabalhar em linha direta com a primeira mulher eleita para presidir a República. Quero agir como a presidenta: com clareza, razão e sentido público sempre na defesa do Brasil e de todos nós, brasileiros e brasileiras.”

Vídeo com íntegra do discurso da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann



Leia aqui a íntegra do discurso da ministra Gleisi Hoffmann.


Ela associou também este trabalho como sendo “de futuro e de esperança” conduzido pela presidenta Dilma e pelo vice-presidente Michel Temer e iniciado pelo ex-presidente Lula e o ex-vice José Alencar.
A cerimônia de posse foi concorrida. No Salão Oeste, jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas acotovelavam-se. Parlamentares e funcionários públicos buscavam os melhores pontos para acompanhar a solenidade. No espaço nobre do salão, cadeiras reservadas para ministros, senadores e deputados federais, governadores davam o destaque ao evento

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Senador Sérgio Souza reúne-se com Sarney e outros peemedebistas


Ontem o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) -que assume o mandato no lugar da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) - esteve com o presidente do Senado, José Sarney. "Já me apresentei à Secretaria-Geral da Mesa, entreguei meus documentos e vim me apresentar ao presidente Sarney e combinar o momento da posse", explicou.
A agenda de Souza incluiu ainda reunião com o presidente do partido, senador Valdir Raupp, e também com o senador Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado Federal.
Disposto a manter as mesmas bandeiras políticas da senadora Gleisi, agora ministra-chefe da Casa Civil, Sérgio Souza chega focado, principalmente, na aprovação do projeto de aposentadoria das donas de casa, que ainda será votado na Câmara, e na revisão dos contratos de pedágio no Estado. Além disso, como filho de agricultores, dará atenção especial às atividades agrícolas, sobretudo agricultura familiar.
Sérgio Souza toma posse nesta terça-feira (12), às 16 horas. Com a posse, o PMDB amplia sua bancada para 20 senadores, a mesma da legislatura passada.
Rogério Caroca Cavalcante .
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‘Se o PT virou dor de cabeça, tomaremos Novalgina’, diz Ideli

Da Folha.com

Nova articuladora política do governo, Ideli Salvatti (PT-SC) assume o posto chamando o PT “à realidade”. Para ela, é “impossível” o partido não ter como prioridade a unidade. A eles Ideli manda um recado da presidente Dilma: ninguém pode colocar interesses individuais acima dos do governo.
A ministra diz que ela e a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, terão uma relação mais “harmoniosa” do que teve a dobradinha Luiz Sérgio-Antonio Palocci, seus antecessores.
Ontem, em sua primeira entrevista após ser anunciada como nova titular da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli afirmou que não usará “apenas dois ouvidos” para negociar acordos com parlamentares, Estados e municípios. “Não sei se vai ser a Idelizinha paz e amor, mas vou ouvir muito, negociar muito”, resumiu ela.
A articulação política do governo, que na prática vinha sendo desempenhada pelo ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), é uma das principais críticas de aliados com relação à gestão de Dilma.
Com a substituição de Palocci por Gleisi em uma Casa Civil menos política e mais gestora, como quer Dilma, a troca do petista Luiz Sérgio –que vai assumir o Ministério da Pesca– foi uma tentativa de Dilma de conter a crise política. http://blogdajoice.com/joice/