A mesma turma que salvou a Copel da privatização em 2001 vai se unir outra vez.
Paira sobre a Assembleia Legislativa do Paraná a Lei de Murphy, segunda qual “se alguma coisa pode dar errada, com certeza dará”. Ou seja, tudo pode piorar nos próximos naquelas bandas do Centro Cívico.
Veja, caro leitor, se eu não tenho razão. Acabei de receber um telefonema informando que o movimento estudantil estará junto com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) numa marcha contra a corrupção na Assembleia Legislativa do Paraná.
A megamanifestação deverá ocorrer na semana que vem, mais precisamente no dia 15 de abril. A coisa promete ser muito grande.
O MST tem calendário de luta nacional, mas está propenso a pedir ao lado dos estudantes e de vários sindicatos o afastamento da mesa diretora da Assembleia em virtude da existência de funcionários fantasmas, desvio de dinheiro público, diários secretos, entre outras picaretagens denunciadas pelo jornal Gazeta do Povo e RPC TV.
Em 2001, graças à união entre MST e estudantes é que a Assembleia foi ocupada e a venda da Copel (Companhia Paranaense de Energia) não prosperou. Não é descarta a hipótese de ocupação do parlamento como ocorrera há 9 anos, agora em nome da dignidade e contra a corrupção na política.
Se por um lado será cacete nos deputados atolados nos escândalos, por outro, Orlando Pessuti (PMDB) será “só Love” com o MST. O coordenador nacional do Movimento, Roberto Baggio, foi quem agendou pessoalmente o encontro com o novo governador antes mesmo da posse. http://www.esmaelmorais.com.br/
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