domingo, 26 de abril de 2015

CONSEG INSTALA OS TRABALHOS NA COMARCA DE MATELÂNDIA

Fazer com que a comunidade interaja com as unidades policiais tendo em vista a resolução de seus problemas.



Na noite de quinta feira, 23 de abril, no Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Matelândia, sob o comando do Presidente Neuri Prymel, o Conselho Comunitário de Segurança Pública deu inicio aos trabalhos. Presente na reunião os conselheiros das quatro cidades da comarca.

A segurança pública esteve representada pelo Delegado de Policia Civil, José Carlos Guglelmetti, pelo Capitão Deivis da Policia Militar, e pelo representante do Comando do Corpo de Bombeiros.

Em pauta na reunião, a segurança publica das cidades de Matelândia, Ramilândia, Céu Azul e Vera Cruz do Oeste.

Na oportunidade, os conselheiros e as pessoas presentes, conheceram  por parte das policias, as realidades e as necessidades de atuação na Comarca, além dos trabalhos realizados para diminuir as ações de assaltos, furtos, roubos e drogas.

Diante de todos os problemas de segurança, que foi falado e discutido pelos Conselheiros com as Policias, dentre os assuntos, se destaca as ações de furtos praticados por menores da região do Distrito de Agro cafeeira, na cidade de Matelândia.

“Para presidente do Conseg, em vista da necessidade urgente de ações conjuntas, entre as Policias Civil e Militar e no caso envolvendo menores, nos próximos dias os problemas e soluções serão discutidos em conjunto;  o Conseg, o Ministério Público do Estado do Paraná, e os Conselhos Tutelares das cidades e as Policias”.

O Conselho Comunitário de Segurança é uma entidade de apoio às polícias estadual. Em outras palavras, são grupos de pessoas de uma mesma comunidade que se reúnem para discutir, planejar, analisar, e acompanhar as soluções de seus problemas, o qual se reflete na segurança pública. São meios de estreitar a relação entre comunidade e polícia, e fazer com que estas cooperem entre si.

A principal função de um CONSEG é a organização da comunidade que representa. Tem também como objetivo básico a busca da solução para problemas que afetam a comunidade, buscando a sua auto-suficiência.

A capacidade de organização de uma comunidade é fator determinante para seu progresso. Assim quanto mais auto-suficiente e capaz de se organizar na busca de satisfação de suas necessidades, mais rapidamente obterá níveis ótimos de paz social.

Para isso, o CONSEG é uma grande ferramenta de organização social e de exercício de cidadania, disse o presidente.

fonte: Consegue




domingo, 19 de abril de 2015

Índios ocupam Brasília para serem enxergados pelo governo



Sob o governo Dilma, a Funai foi reduzida e levada à informalidade, a demarcação de terras indígenas é a menor desde a redemocratização e o Congresso e STF impõem retrocessos aos direitos indígenas.

por Marcelo Pellegrini — publicado 19/04/2015 08:58

Índios
Índios apontam flechas para o Palácio do Planalto em protesto contra o retrocesso dos direitos indígenas
Mais de 1500 lideranças indígenas de todo o Brasil ocuparam as ruas e a agenda do Poder em Brasília, entre os dias 13 e 16 de abril. Pintados com urucum e empunhando arcos e chocalhos, os índios organizaram protestos pacíficos e pressionaram por encontros com as principais autoridades brasileiras, como o vice-presidente, Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A mobilização impressiona por seu tamanho e organização. Desde a redemocratização, os 817 mil índios brasileiros não têm um representante no Congresso. O último parlamentar indígena foi o deputado federal Mário Juruna, eleito em 1983. Sem representação, os índios não possuem poder institucional para contrapor os interesses da bancada de parlamentares ruralistas, grupo que disputa, na Justiça ou nas armas, terras que os índios reclamam para si.
Na última eleição, a bancada ruralista cresceu e já conta comcerca de 250 deputados e 16 senadores, segundo a estimativa da Frente Parlamentar da Agropecuária. Com a eleição do Congresso mais conservador desde a redemocratização e o aprofundamento da crise econômica, os direitos indígenas têm sofrido graves ameaças de retrocesso. Na Câmara Federal, deputados reativaram a Comissão Especial que estuda aProposta de Emenda Constitucional (PEC) 215. Se aprovada, a proposta retirará a exclusividade do Executivo em decidir sobre as demarcações e compartilhará esse poder também com o Congresso. Capitaneada pela bancada ruralista, a PEC 215 é interpretada por lideranças indígenas como um artifício para emperrar a já lenta demarcação de terras indígenas.
Atualmente, existem 230 terras indígenas em processo de reconhecimento oficial pelo Estado, segundo dados do Instituto Socioambiental. Embora, o número ainda seja elevado, a maior parte das terras indígenas - cerca de 70% - já foram reconhecidas. Por isso, o processo é considerado em "fase terminal", pelo ex-presidente da Funai Marcio Santilli. O problema é que as áreas restantes são justamente as de conflito. "Muitas vezes, o reconhecimento de terras indígenas incide sobre áreas tituladas para terceiros pelo próprio Poder Público", afirma Santilli. Os terrenos a que Santilli se refere são terras públicas, em território indígena, que foram doadas a posseiros durante a ditadura como parte da reforma agrária ou do projeto "ocupar para não perder" implantado na Amazônia.
Há décadas estes processos estão parados na Justiça brasileira, o que aumenta a ansiedade e a possibilidade de conflito. A solução para esse impasse, argumenta Santilli, poderia ser acelerada caso a Presidência optasse por acordos compensatórios entre os índios e os assentados, em vez de judicializar o conflito. "Fica claro que só o Poder Público pode resolver um problema que ele próprio gerou no passado", diz.
No entanto, nada sinaliza que a Presidência opte por essa via, pelo contrário. No momento, há 21 terras indígenas que aguardam há anos apenas a assinatura da presidenta Dilma Rousseff para serem homologadas. Outros 12 processos, que não possuem nenhum impedimento administrativo ou judicial, esperam por portarias declaratórias do Ministério da Justiça. Não há, porém, prazo para que isso aconteça. "Os processos precisam ser retomados, porque a situação é muito ruim em todo o país. Em Mato Grosso do Sul vivemos sob constante violência, o povo na beira da estrada e os assassinatos todos os dias. Situação parecida acontece no sul e no nordeste do País e na Amazônia, as terras indígenas sofrem graves situações de invasão, de exploração de madeira e minério", relata Sonia Guajajara, coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).


Em reunião com lideranças indígenas, na quinta-feira 16, o vice-presidente Michel Temer disse desconhecer esses processos. "Vou falar com a presidente Dilma, não estou sabendo desses processos paralisados, mas vou dizer que eu os recebi, para que, se for o caso, dar sequência a essas demarcações”, disse.
Protesto indígena
Índios montaram acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e protestaram contra a demora do governo na demarcação de suas terras. Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Enquanto a Presidência não age, o Judiciário decide sobre os conflitos - e nem sempre a favor dos índios. Em outubro, com votos de Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, a 2ª turma do STF (da qual fazem parte também Teori Zavascki e Dias Toffoli) decidiu pela anulação de duas portarias declaratórias de terras tradicionalmente ocupadas pelos povos Guarani-Kaiowá e Terena, no Mato Grosso do Sul, e Canela-Apãnjekra, no Maranhão. No entendimento dos juízes, a Constituição é o “marco temporal” que condiciona o direito indígena à ocupação do território. Ou seja, os índios que não ocupavam a área reclamada em 1988 não têm direito à terra.
"Isso é uma decisão absurda que não leva em conta a história de conflitos no País", afirma a liderança indígena Lindomar Terena. "Como poderíamos estar na terra em 1988 se expulsaram a gente e nos mandaram para as reservas?", indaga. As decisões da 2ª turma ainda precisam ser confirmadas pelo plenário do STF. Na quarta-feira 15, o ministro do STF Dias Toffoli disse que o Judiciário não é o melhor caminho para solucionar problemas como esse. “Na Justiça você não tem meio termo, ou ganha um ou ganha outro, o que não resolve o conflito. O ideal é sempre que o Estado intervenha criando uma solução que seja arbitrada”, afirmou.
A frustração dos índios com governo tem crescido porque até o momento pouco do que Dilma prometeu em campanha foi cumprido. Em outubro de 2014, Dilma divulgou a Carta aos Povos Indígenas do Brasil, na qual reafirmava seu compromisso com demarcação de terras, com saúde e educação indígenas. O documento foi recebido pelos povos indígenas como um pedido de "segunda chance" do governo Dilma, que é o governo que menos demarcou terras desde a redemocratização. No entanto, desde então a situação indígena só pirou.
Enfraquecimento da Funai
A Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável por proteger e promover os direitos dessa população, viu seu orçamento minguar de 174 milhões de reais, em 2013, para 154 milhões em 2014. E nada indica que o órgão esteja livre de mais cortes em um ano de ajuste fiscal. Além disso, a Funai vive uma condição de informalidade institucional no governo Dilma. Desde 2010, quando Dilma assumiu o primeiro mandato, o número de funcionários permanentes da Funai diminui de 2.396 para 2.238 e o órgão está sendo presidido em condição de interinidade há 22 meses, algo sem precedentes na história do órgão.
O governo Dilma também carrega a marca de ser o governo com a menor demarcação de terras indígenas desde a redemocratização, o que é considerado "uma inflexão histórica" pelo ex-presidente da Funai, Marcio Santilli. No primeiro mandato da petista, apenas 10 terras foram declaradas e 11 homologadas. No governo Lula, esse número era de 51 e 21, respectivamente.
No âmbito da saúde, o Ministério da Saúde se apressa para enviar ao Congresso a proposta de criação do Instituto de Saúde Indígena (INSI). A proposta conta com a oposição do Ministério Público Federal e de lideranças indígenas que vêm o projeto como uma privatização da saúde indígena.
Por isso, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) entregou ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, na quarta-feira 15, uma carta endereçada à presidente Dilma, na qual exige o cumprimento dos compromissos de campanha e pede por “nenhum direito a menos, nenhum passo atrás, só mais direitos e só o caminho à frente”.
Congresso
Ainda na quarta-feira 15, lideranças se encontraram com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A PEC 215 dominou o encontro em que Cunha se comprometeu a não usar a prerrogativa presidencial de levar a proposta para votação no plenário. Ou seja, garantiu que não há pressa para votá-la.
No entanto, Cunha não inspirou confiança. “Já se passaram quase 30 anos da promulgação da Constituição. Na época determinaram que em cinco anos todas as terras indígenas deveriam ter sido demarcadas. Esse prazo não foi respeitado e nem a Constituição está sendo. A própria casa que a criou quer desfazê-la. É uma vergonha”, disse o cacique Nailton Pataxó Hã-hã-hãe a Cunha, lembrando que Cunha se filiou à Frente Parlamentar da Agropecuária dois dias antes da criação da Comissão Especial da PEC 215.
A PEC 215, contudo, não é a única preocupação indígena. Tramitam no Congresso, um projeto de lei (PL) e um projeto de lei complementar (PLP), com teor semelhante, que visam reduzir os direitos indígenas em prol de interesses da mineração e do agronegócio. O Projeto de Lei 1610/96, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), pretende “regulamentar” a mineração em terras indígenas, enquanto o PLP 227 cria exceções ao direito de uso exclusivo dos indígenas das terras tradicionais, em caso de relevante interesse público da União.
O avanço do lobby do setor primário (agronegócio e mineração) no Congresso é um reflexo da economia brasileira, segundo Marcio Santilli. "[O lobby] está ligado com o processo econômico do País, que também passa por um retrocesso do ponto de vista histórico. A indústria se retrai, o setor de serviços está estagnado e o setor primário, com a mineração e o agronegócio, avança. É como se estivéssemos retornando a um período anterior ao Getúlio Vargas e isso influencia na representação política desses setores e no poder de pressão que eles têm sobre o Poder Público", afirma.
A Funai foi procurada, mas não respondeu as perguntas até a publicação desta reportagem.
Índios no Congresso
Lideranças indígenas apresentaram suas reivindicações no Congresso. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/indios-ocupam-brasilia-para-serem-enxergados-pelo-governo-7001.html

Terceirização: Eduardo Cunha sofre primeira grande derrota

Com medo de perder, presidente da Câmara segura votação e adia desfecho sobre o projeto de lei

Eduardo Cunha
Cunha suspendeu a sessão e chamou os líderes para uma reunião a portas fechadas em seu gabinete
Pressionada por protestos de rua e pelas redes sociais da internet, a Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira 15 adiar a conclusão da votação da Lei da Terceirização. Uma nova tentativa será feita na próxima quarta-feira 22. Com os parlamentares sentindo-se acuados, porém, é possível que uma nova polêmica leve a outra postergação, talvez até mesmo ao abandono da proposta.
O desfecho foi uma derrota para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), patrono do projeto. Após suspender a análise de pontos específicos do texto no dia anterior, ele iniciou a sessão tendo às mãos um pedido do PSD para que a lei fosse retirada de pauta. A manifestação das lideranças partidárias mostrou um plenário dividido. Cunha chegou a avisar: mesmo que o requerimento fosse aprovado, ele convocaria imediatamente uma sessão extraordinária, para que houvesse outra tentativa de aprovar o projeto. Com medo de perder, porém, ele acabou por recuar. Suspendeu a sessão sem abrir a votação do requerimento e chamou os líderes para uma reunião a portas fechadas em seu gabinete. Na conversa, acertou-se jogar o assunto para a semana que vem.
Ao deixar o gabinete para retomar o comando da sessão, Cunha reconheceu à imprensa o risco de uma “maioria precária” ser derrotada – no caso, uma “maioria precária” a agir sob a liderança dele. “Foi a pressão das ruas que fez a Câmara voltar atrás neste absurdo que é a terceirização”, disse o deputado Glauber Braga (PSB), adversário de Cunha no Rio de Janeiro.
Autor do requerimento para adiar a votação, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), admitiu que a pressão popular foi determinante para sua iniciativa. Ele era um dos citados em um panfleto de autoria da CUT a apontar deputados “ladrões de direitos” que votaram a favor da lei na semana passada. “Fomos surpreendidos de forma covarde com a distribuição de panfletos em todo o Brasil”, disse Rosso no plenário.
O requerimento rachou a base governista e bancada oposicionista. Sob o comando de Cunha, o governista PMDB queria derrotar a proposta de adiamento e teve a seu lado os oposicionistas DEM e PPS. Líder do DEM, Mendonça Filho (PE) declarou: “Não vou me submeter ao paredão da CUT.” Já o governista PT fez uma inusitada aliança com o oposicionista PSDB para enfrentar Cunha e a lei da terceirização.
Deputados governistas mais identificados com o Palácio do Planalto comemoraram, de forma reservada, o infortúnio de Cunha. Para eles, foi a primeira grande derrota do peemedebista desde que este se lançou à Presidência da Casa. “Muito da nossa fragilidade política resulta desta hipertrofia do Cunha”, afirmou um destes governistas.
O adiamento da votação levará a um cenário complexo na Câmara nas próximas semanas. Até o fim de abril, o plenário deverá votar duas medidas provisórias baixadas pelo governo a restringir o acesso a direitos trabalhistas como seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte. O PT, que está à frente da campanha antiterceirização, será obrigado a apoiar as MPs. A CUT, que comanda protestos de rua contra a lei, é aliada do Planalto e dificilmente repetirá a mesma postura.
Há inclusive líderes partidários que apostam nesta contradição para, no mínimo, dar o troco em petistas e cutistas. É o caso de Rosso e, também, de Domingos Neto (CE), do PROS. “Aí eu quero ver o que pensam o PT e a CUT”, afirmou Rosso.

Produtor da Globo que investiga primo de Richa sofre ameaça de morte no PR


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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), por meio de nota, denuncia tentativa de assassinato do produtor James Alberti, da RPC TV (afiliada da Globo), durante investigações de esquemas de corrupção no governo Beto Richa (PSDB).
Alberti também é produtor nacional do programa Fantástico. Ele investigava em Londrina, Norte do estado, pessoas muito próximas ao governador Beto Richa, como seu parente, Luiz Abi Antoun, e o ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual, Marcio de Albuquerque Lima, foragido da Justiça.
De acordo com a nota do Sindijor, o produtor foi ameaçado por meio de um telefonema na quinta-feira (9) em que se revelava um esquema para matá-lo por meio de um suposto assalto a uma churrascaria em Londrina.
A RPC TV informa o jornalista está em lugar seguro fora do Paraná.
Há quase duas semanas, o Sindijor já havia anotado que profissionais da RPC TV/Gazeta do Povo haviam sofrido ameaças devido às reportagens denunciando irregularidades cometidas por policias civis e militares.
Blog do Esmael se solidariza com James Alberti e demais profissionais de imprensa que sofreram — ou ainda sofrem — tentativas de cerceamento na liberdade de bem informar à sociedade.

domingo, 12 de abril de 2015

PC CUMPRE MANDADO DE PRISÃO CONTRA UMA MULHER EM SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU

PC cumpre Mandado de Prisão contra uma mulher em Serranópolis do Iguaçu
Policiais da Delegacia de Homicídios de Cascavel receberam informações, ontem, sexta-feira 10 de abril de 2015, através do telefone 197, sobre o paradeiro de uma pessoa procurada pela Justiça.
Diante da riqueza de detalhes da informação e a indicação precisa do local, a equipe se deslocou até Serranópolis do Iguaçu, com apoio de uma equipe da Delegacia de Medianeira, encontrando Pâmela Cristina Martins, 20 anos.
Contra a jovem havia um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal de Cascavel. Pâmela é acusada de ser a mandante do homicídio de Alex Sander dos Reis Poronhuk, 17 anos, ocorrido em agosto do ano passado, na Rua Medianeira, no Bairro Colmeia. 
No momento da abordagem a acusada tentou enganar os policiais se passando por uma de suas irmãs, apresentando uma carteira de trabalho que não lhe pertencia.
Pamela foi presa em cumprimento ao mandado judicial e apresentada a autoridade policial da Comarca de Medianeira.  Após os procedimentos legais, a acusada foi encaminhada a carceragem onde permanece à disposição da justiça.
Fonte e Fotos: Guia Medianeira

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Papa Francisco e CNBB se manifestam contra a redução da maioridade penal

maioridade

A escolha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados, conjugada com o isolamento político da presidenta Dilma Rousseff (PT), propiciaram uma intensa rebelião na base aliada do governo no Congresso que vem adotando uma pauta fortemente conservadora.
Como parte dessa agenda nitidamente de direita, foram retomados o projeto de lei da terceirização aprovado ontem (8) e a proposta de emenda constitucional de redução da maioridade penal, que foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada.
No mesmo dia da aprovação na CCJ, o deputado Eduardo Cunha criou uma comissão especial para debater o mérito da proposta. À PEC 171 foram apensadas mais 38,que tratam do tema. Entre elas, há propostas para reduzir a maioridade para 12 anos e outras que sequer estabelecem limite de idade.
Mas a matéria é muito polêmica, e amplos setores da sociedade se posicionam contra a criminalização dos adolescentes. O próprio Papa Francisco já se posicionou contrário à redução através da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmou que “a diminuição da maioridade penal é desserviço”. Para ele, os parlamentares deveriam “sair em defesa da dignidade das crianças e adolescentes e não descartá-las”. Dom Leonardo ainda recorda a iniciativa da Conferência na convocação do Ano da Paz. “Saiamos ao encontro das pessoas e estendamos a mão, não as descartemos”, disse.
Segundo Dom Leonardo Steiner, “o projeto que visa diminuir a maioridade penal é um projeto de morte contra crianças, adolescentes e jovens empobrecidos das periferias de nossas grandes cidades. Os adolescentes, em sua grande maioria, foram descartados, para usar uma expressão do Santo Padre, socialmente e, com a diminuição da maioridade penal, serão descartados em sua totalidade”, completou.