domingo, 12 de junho de 2011

Divergências políticas emperram gestão pública

Da Gazeta do Povo


Interrupção de projetos, de obras e de serviços públicos, mudanças de prioridades, remanejamentos de verbas e rearranjos significativos na estrutura administrativa são algumas das consequências mais comuns quando se inicia um novo governo. Enquanto para alguns a descontinuidade é um dos reflexos indesejáveis, mas aceitáveis do processo democrático e da alternância do poder, para outros precisa ser vista com cautela e em hipótese alguma pode ser absoluta.
Nos períodos que antecedem as eleições, a expectativa sobre a continuidade das ações de governo atinge o ponto mais alto. O discurso de quem está no poder quase sempre alerta que se outro vencer, obras e projetos não terão mais andamento, haverá cortes e demissões. Já os adversários prometem melhorar ainda mais o que vem dando certo. “Essa discussão acaba tomando conta da disputa e se perde a oportunidade de se discutir propostas concretas e de resultado”, observa o cientista político Paulo César Dias.
Em muitos casos, apontam especialistas, a falta de continuidade quando motivada apenas por disputas político-partidárias traz prejuízos ao bom andamento de políticas públicas essenciais e desperdício de recursos públicos. Em outros, são necessárias, principalmente quando um programa ou ação apresenta falhas graves de planejamento. Assim, o fechamento de secretarias ou a interrupção de obras podem trazer benefícios ao evitar investimentos financeiros desnecessários e ao redirecioná-los a soluções viáveis.
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