domingo, 23 de dezembro de 2012

“Se Dirceu fosse preso, Barbosa seria expulso do STF”, diz Requião

do Brasil 247
Em entrevista exclusiva, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) critica Joaquim Barbosa ("seria deposto se mandasse prender os réus"), Luiz Fux ("trancou o Congresso Nacional"), Roberto Gurgel ("tentou uma manobra"), o governador Beto Richa ("um playboy no governo"), o prefeito eleito Gustavo Fruet ("um indeciso"), o banco Itaú ("levou a Folha do Paraná e fez o estado continuar devendo") e até mesmo seu amigo José Dirceu ("é meu irmão, mas cometeu vários erros políticos"). Ele denuncia ainda a tentativa do governador Beto Richa de levar o Estado à bancarrota e abrir espaço para uma nova rodada de privatizações.
Em entrevista exclusiva, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) critica Joaquim Barbosa (“seria deposto se mandasse prender os réus”), Luiz Fux (“trancou o Congresso Nacional”), Roberto Gurgel (“tentou uma manobra”), o governador Beto Richa (“um playboy no governo”), o prefeito eleito Gustavo Fruet (“um indeciso”), o banco Itaú (“levou a Folha do Paraná e fez o estado continuar devendo”) e até mesmo seu amigo José Dirceu (“é meu irmão, mas cometeu vários erros políticos”). Ele denuncia ainda a tentativa do governador Beto Richa de levar o Estado à bancarrota e abrir espaço para uma nova rodada de privatizações.

Governador do Paraná durante doze anos e senador que ainda tem mais seis anos pela frente, Roberto Requião (PMDB-PR) vive hoje na condição de um homem livre. Pode dizer o que pensa sem se importar com as opiniões alheias. Dias atrás, ele impediu a votação de um empréstimo de R$ 350 milhões que seria tomado por seu estado e foi chamado pelo governador Beto Richa, do PSDB, de “traidor do Paraná”. Ao 247, Requião concedeu entrevista em que falou sobre este e outros temas. “O Beto está perdido e acabado. Devia saber que um empréstimo deve ser tomado para realizar investimentos e não para gastos correntes”, afirmou. “Infelizmente, o Paraná tem hoje um governador que brinca de dirigir Ferrari em Londrina com macacão do Ayrton Senna”.

Requião faltou também sobre o processo do mensalão. Defendeu a convocação do procurador-geral Roberto Gurgel pelo Senado para prestar esclarecimentos sobre sua conduta. “O que ele fez foi uma manobra para fraudar a vontade do plenário”, disse o senador, referindo-se ao pedido de prisão antecipada, retirado na segunda-feira, quando seria rechaçado pela maioria dos ministros, e reapresentado na quarta. Segundo Requião, se Joaquim Barbosa acatasse, seria deposto pelo plenário do STF ou pelo Congresso. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista: (mais…)

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