domingo, 4 de setembro de 2011

Com Gleisi na Casa Civil, ritmo de repasses federais ao Paraná aumenta neste ano

Gleisi, em solenidade ao lado do governador Beto Richa e da presidente Dilma Rousseff: aumento do ritmo de repasses para o estado coincide com a ascensão da paranaense para a Casa Civil: R$ 1,66 bilhão já pagos pela União neste ano. Foto: Albari Rosa/GP.

por Rosana Félix, via Gazeta do Povo

Apesar do contingenciamento de recursos da União neste ano, a execução de programas federais no Paraná está em ritmo mais acelerado do que na maioria dos outros estados. Considerando as ações patrocinadas com dinheiro destinado tanto pelo governo federal como pela bancada parlamentar – repasses previstos inicialmente pelo Planalto no projeto de lei do orçamento e que receberam emendas no Congresso –, o valor pago entre janeiro e agosto já representa 88% de tudo o que o Paraná recebeu em 2010 da União. A média nacional é de 62%.
O desempenho pode ser atribuído a um conjunto de fatores, dentre os quais a ascensão da senadora Gleisi Hoffmann à Casa Civil – o ministério mais importante do governo federal. Mas o peso de Gleisi na destinação de recursos federais para o estado não é unanimidade entre as fontes consultadas pela Gazeta do Povo, que ponderam que uma parte importante do dinheiro é executada independentemente da vontade política.
2º no ranking

Para a execução de programas no Paraná que têm o patrocínio tanto da União como do Congresso, as chamadas “ações funcionais”, o governo federal já pagou R$ 1,66 bilhão neste ano. Em todo o ano passado, foi quitado R$ 1,89 bilhão. Esses são valores efetivamente pagos – isto é, já passaram pela fase de empenho e liquidação. Comparando com os outros estados, o resultado do Paraná só não foi melhor do que o do Maranhão, cuja execução atingiu 89% de tudo o que havia sido pago em 2010. Os repasses totais da União para o Paraná neste ano são de R$ 2,5 bilhões – incluídos o custeio da máquina pública, salários e aposentadorias de servidores.
Os números chamam a atenção em um cenário de corte de gastos e de bloqueio das emendas parlamentares “puras” – aquelas individuais, definidas exclusivamente pelos deputados e senadores e sem relação direta com projetos do Planalto. Essas andam em ritmo reduzido em todo o Brasil e têm gerado rebeliões na base governista. As emendas de bancada também foram freadas pela presidente Dilma Rousseff. (mais…) http://www.esmaelmorais.com.br/

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