terça-feira, 14 de abril de 2009

FPM: “prefeitos devem ser austeros”, diz Vargas

Para o deputado, medidas do governo surpreendem prefeitos positivamente



Neuri prymel


O deputado federal André Vargas (PT-PR) afirmou hoje, 14/04, em Telêmaco Borba, que os prefeitos receberam com alegria as medidas anunciadas ontem pelo Governo Lula que prevê a liberação de R$ 1 bilhão para repor as perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No entanto, diz Vargas, os prefeitos precisam ter austeridade com seus gastos.

Na viagem a Telêmaco Borba, o presidente Lula reforçou que nenhum município receberá menos do que no ano passado do FPM, no mínimo serão repassados os mesmos valores do ano passado. Segundo o presidente, o ano passado foi primoroso para o FPM, como foram os últimos cinco anos. “As prefeituras acostumaram com crescimentos extraordinários e, com a crise, se assustaram. Só que, neste momento, todos têm que repartir prejuízos. O governo federal está perdendo também. Só que tomamos medidas que nenhum prefeito esperava”, disse Lula ao visitar a unidade de produção de papéis para embalagem da Klabin.

“No ano passado, o FPM cresceu quase 24%, agora os prefeitos receberão ao menos o mesmo valor, mas precisam ter a consciência de que terão de desenvolver uma política tributária austera de cobrança de dívidas, ajustar suas contas de acordo com a nova realidade”, apontou Vargas.

Segundo ele, muitos prefeitos não têm coragem para fazer cobranças, mas precisam se lembrar que estamos do meio de uma crise e que é preciso ser rigoroso. “Os prefeitos reeleitos precisam tratar as contas como se fosse seu primeiro ano de mandato e segurar os gastos e os novos precisam tomar pé da situação e agir com cuidado”, declarou.

Lula afirmou ainda que a manutenção do volume de recursos repassado foi garantida porque há o entendimento de que é na prefeitura de cada município que chegam os primeiros problemas de um cidadão. “Agora, perguntem a cada prefeito se, nos últimos dez anos, eles receberam a quantia de recursos dos últimos cinco anos?”, indagou Lula. fonte assessoria de imprensa

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