terça-feira, 29 de junho de 2010

Sem Osmar Dias, PT e PMDB buscam saída para eleição

bem parana


Petistas e peemedebistas correm contra o tempo para encontrar alternativa viável para enfrentar o candidato tucano ao governo, Beto Richa e garantir palanque no Paraná para a campanha presidencial de Dilma Roussef (PT). A legislação eleitoral estabelece que os partidos e coligações devem apresentar a lista de seus candidatos até o dia 30 de junho, ou seja, amanhã.
Já sem esperanças de poder contar com a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao Palácio das Araucárias, os caciques dos dois partidos tiveram reuniões ao longo da segunda-feira para definir se lançam um candidato cada ao governo ou se unem forças em palanque único. Os petistas nativos têm nova rodada de negociação marcada para esta terça-feira em Brasília, com as lideranças nacionais do partido. Em Curitiba, a bancada do PMDB na Assembleia também tem encontro agendado.
Desde o ano passado, as duas legendas vinham se empenhando para consolidar a candidatura de Osmar Dias – em tese, a mais preparada para enfrentar os tucanos. Na semana passada, tudo estava acertado e o pedetista pronto para anunciar que enfrentaria Richa na disputa pelo governo. Porém, o anúncio da candidatura do senador Álvaro Dias (PSDB) como vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB) fez o cenário eleitoral paranaense voltar a estaca zero. Osmar se recusa a ser candidato e dar palanque para Dilma, a adversária do irmão. “O Osmar já é carta fora do baralho. Essa indicação do Serra veio complicar a resolução que nós estávamos encaminhando aqui porque o senador Osmar Dias ficou numa posição desconfortável perante a família com essa possível candidatura do irmão”, comentou o presidente do PMDB/PR, deputado Waldyr Pugliesi.
A princípio, a primeira alternativa para petistas e peemedebistas seria se unirem em torno da candidatura do governador Orlando Pessuti (PMDB) a reeleição, mas depois das denúncias publicadas pela revista Veja no final de semana (ver matéria correlata) a situação se complicou.
Caso não fechem com Pessuti, os petistas trabalham ainda com a alternativa de candidatura própria. Nesta hipótese, o nome mais cotado no momento é do ex-prefeito de Londrina, Nedson Micheletti. “Hoje acho que já tenho 50% de chances de ser o candidato do PT ao governo. Vamos ver o que acontecerá até quarta-feira”, comentou ontem Micheletti, que na semana passada afirmou que sua candidatura tinha apenas 5% de chance de se concretizar.
No último domingo, PMDB e PT realizaram as convenções estaduais e apenas transferiram o poder de decisão para as respectivas Comissões Executivas. Assim, a indefinição pode prosseguir até quarta-feira. http://blogdajoice.com/

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