Nos bastidores a batalha já começou. Ontem à noite, no restaurante Madalosso, era grande a quantidade de candidatos a um cargo em comissão. O nervosismo de quem já está na função também era visível. Muitos suavam frio porque temem perder a posição.
Orlando Pessuti, do PMDB, só assume o governo no próximo dia 31 de março, portanto, daqui a 25 dias, mas o assédio em cima dele é gigante desde agora.
Hoje, por exemplo, o gabinete do vice está impossível. Muita gente para abraçar o próximo governador.
Na administração direta são 3.843 cargos em comissão, cuja prerrogativa de nomeação é exclusiva do governador de plantão. Na indireta, como nas empresas mistas, a exemplo de Copel, Sanepar, Cohapar, etc., são outros 1.2 mil cargos.
Na tropa de ocupação pessutista, prestes a assumir o Palácio das Araucárias a partir de abril, há uma forte expectativa de que os 5 mil funcionários em cargo de comissão sejam colocados à disposição de Pessuti, pois, acreditam, seria um gesto de grandeza para facilitar a transição no governo.
Enfim, a pergunta que não quer calar no mundo político: quem será o primeiro a tal gesto altruísta? http://www.esmaelmorais.com.br/
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