quarta-feira, 31 de março de 2010

Dez ministros deixam o governo para disputar eleições


Dez ministros deixam o governo para disputar cargos eletivos. A conta é de Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. A preocupação agora é com a substituição do primeiro escalão, que perde um terço dos escolhidos de Lula.

Em sete pastas – Casa Civil, Integração Nacional, Meio Ambiente, Previdência Social, Minas e Energia e a Secretaria Especial de Políticas da Promoção da Igualdade Racial – os ministros serão substituídos por secretários executivos. Isso deve conferir perfil mais técnico ao novo ministério.
Apesar da afirmação de Padilha de que “a tendência do presidente é manter a composição política do governo e optar por pessoas que estivessem no quadro do governo ou que estivessem sendo indicadas pelos ministros”, já surgem pressões de legendas para a manutenção do atual poderio.
A maior preocupação está no PMDB, pois quatro de seus ministros deixam o cargo nesta quarta-feira. A maior pressão aconteceu na pasta da Agricultura, que terá como substituto de Reinhold Stephanes (PMDB-PR) o presidente da Conab, Wagner Rossi. O nome é indicação por Stephanes, da bancada PMDBista e do próprio Michel Temer, relata Padilha.
Também foge à regra o ministério do Desenvolvimento Social. A londrinense Márcia Lopes (PT-PR), que já havia ocupado o cargo de secretária-executiva do MDS, retorna para substiruir Patrus Ananias, que concorre à sucessão do governo de Minas Gerais. Hélio Costa, ministro das Comunicações, já anunciou a saída mas ainda não definiu seu substituto.
Na foto: Márcia Lopes
http://www.fabiocampana.com.br/

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